O ator Andre Braugher, mais conhecido por seu papel como Capitão Holt na série Brooklyn 99, faleceu na noite desta última terça-feira (12) aos 61 anos, deixando milhares de fãs desolados no mundo inteiro. Um dos pilares da série de comédia disponível da Netflix, Braugher deu vida ao complexo personagem, marcado pela personalidade forte e traços cômicos, como o “sorriso cara fechada”.
A série, que tem oito temporadas, tem recepção positiva da crítica, com notas 8,4 no IMDb e 95% de aprovação no Rotten Tomatoes. Além disso, a produção também tem no elenco atores como Andy Samberg, Melissa Fumero, que dão vida a Jake e Amy, companheiros inseparáveis do Capitão Holt. Relembre, a seguir, alguns dos momentos mais marcantes do personagem em B99.
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O primeiro encontro com Jake Peralta
No episódio piloto de Brooklyn 99, o precinto é apresentado ao seu novo capitão, junto com os espectadores. O detetive Jake Peralta (Andy Samberg) comenta que provavelmente ele será um burocrata que segue à risca as regras, fazendo movimentos e uma voz robótica. O personagem, no entanto, é surpreendido pela primeira aparição de Holt logo atrás dele, que pede que Peralta continue a imitação e depois o critica com a rigidez, dizendo que “essa é uma péssima voz de robô”. O pequeno encontro inicia a tensa dinâmica entre os dois personagens, que acabariam se tornando melhores amigos depois.
Quando ele sai da personalidade de “robô”
A vantagem de ter um personagem que é extremamente sério na maior parte do tempo é que, eventualmente, ele quebra esta faceta e oferece um contraste cômico. Por mais que Holt tenha a mesma face sem expressão em boa parte da série, às vezes, ele sai do comportamento robótico (que se torna menos comum conforme as temporadas passam, cabe ressaltar) e surpreende o público com emoções profundas por assuntos aleatórios. Um exemplo é quando ele chora de emoção pelo seu filme favorito, “Moneyball” (O Homem que Mudou o Jogo), unicamente pela análise estatística na história, que considera lindíssima.
Quando ele come um marshmellow
Em uma das cenas de abertura da série, todos na delegacia participam de um concurso de imitação do Capitão Holt, imaginando como ele “comeria um marshmallow”. Todos interpretam trejeitos já vistos do personagem em outras situações, exceto Charles Boyle (Joe Lo Truglio), que apenas faz sons estranhos e é criticado pelo resto do esquadrão. Logo em seguida, Holt aparece e come o marshmallow exatamente como Boyle indicou, que reage dizendo um alto “eu sabia”. A cena mostra um ponto interessante do personagem, que é sua capacidade de surpreender mesmo quando as reações parecem óbvias.
“A hora do almoço acabou”
Ao ser condecorado por sua nêmesis Madeline Wuntch (Kyra Sedgwick) em uma cerimônia oficial ao lado de Jack Peralta e Rosa Diaz (Stephanie Beatriz), o Capitão Holt decide soltar uma frase de efeito no momento que receber a medalha. Ele escolhe a frase “Wuntch Time is Over”, um jogo de palavras com “Lunch Time is Over”, que em inglês significa “A hora do almoço acabou”. Com Wuntch, no entanto, o sentido muda para “a hora de Wuntch acabou”.
Ele é convencido por Jake e Rosa a não falar nada e se mostrar superior, o que surpreende Madeline. Mas poucos segundos depois, Holt solta a frase e, em êxtase, dizendo que não se arrepende. A rivalidade entre os dois é um dos pontos altos do personagem.
Quando Holt fez amizade com as senhoras na Flórida
O Capitão Holt é um personagem gay que na série é casado com seu marido Kevin (Marc Evan Jackson), mas em alguns episódios ele tenta se fingir de heterossexual, o que gera cenas hilárias. Em uma dessas ocasiões, ele está disfarçado na Flórida junto com Jake enquanto buscam por Jimmy “O Açougueiro” Figgis (Eric Roberts) e acaba fazendo amizade com um grupo de senhoras em caminhadas.
Ele tenta manter seu disfarce com comentários exagerados sobre sua “esposa mulher feminina” e como “a mente heterossexual” funciona. Também é divertido como ele cria longas histórias sobre como estava traindo sua esposa com uma garçonete chamada Jamie-Lynn.
A reação à piada de Jake sobre o púlpito
Em uma das aberturas, Jake decide pregar uma peça no Capitão Holt em seu púlpito. Após mencionar a ideia de colocar tinta no púlpito ou movê-lo 30 cm, a detetive Santiago o convence a movê-lo apenas meia polegada. Peralta afirma que “essa é a pior pegadinha de todos os tempos” e diz que Holt nem irá perceber. Assim que o Capitão entra e coloca os papéis no púlpito, fica impressionado e gargalha perguntando como eles haviam conseguido isso.
Quando ele fica viciado em Kwazy Kupcakes
Uma febre toma conta do precinto quando Gina (Chelsea Peretti) apresenta o Capitão Holt ao jogo Kwazy Kupcakes, um viciante game do tipo “combinar 3 iguais” semelhante a Candy Crush Saga. Apesar de o Capitão acreditar que está acima do jogo inicialmente, ele também se vicia e protagoniza um dos raros momentos em que é possível ver o personagem tomando atitudes prejudiciais para a delegacia.
No entanto, quando ele descobre que Hitcock (Drik Blocker), um detetive extremamente incompetente que faz dupla com Scully (Joel McKinnon Miller), também joga, o choque é suficiente para que ele pare. O episódio mostra que o Capitão Holt também é humano, mas ao final demonstra sua tremanda força de vontade que o torna o líder da 99.
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