Os vencedores do Oscar de Melhor Filme não apenas recebem reconhecimento da indústria cinematográfica, mas também se tornam parte da história do cinema. 

No entanto, por mais poderoso que seja o prêmio, nem sempre o filme que o recebe é imune a críticas. Existem casos em que, apesar de terem vencido o Oscar de Melhor Filme, esses filmes geraram controvérsias. 

Neste contexto, resolvemos listar os 5 piores vencedores do Oscar de Melhor Filme. Confira a nossa seleção!

Piores vencedores do Oscar

Shakespeare Apaixonado (1998)

Shakespeare in Love (1998) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)
  • Disponível para alugar ou comprar no Apple TV e Amazon Prime Video.

Para a ampla maioria do público e da crítica, “Shakespeare Apaixonado” não merecia ganhar o prêmio de Melhor Filme na 71ª cerimônia do Oscar. 

Isso porque os outros indicados na categoria naquele ano, como “O Resgate do Soldado Ryan”, de Steven Spielberg, e “Além da Linha Vermelha”, de Terrence Malick, foram muito mais prestigiados. 

Contudo, para os especialistas, a vitória do filme é explicada devido à campanha de lobby agressiva praticada pela produtora Miramax, de Harvey Weinstein.

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Crash – No Limite (2004)

Crash (2004) / Crédito: Lions Gate Films (divulgação)
  • Não disponível nos streamings.

Ao longo dos anos, têm surgido críticas cada vez mais negativas em relação ao filme “Crash”. Especialistas argumentam que as discussões sobre racismo, xenofobia e questões sociais abordadas no filme se revelaram superficiais e simplistas com o passar do tempo.

Ademais, a escolha de “Crash” como Melhor Filme na 78ª cerimônia do Oscar é contestada devido à sua vitória sobre um concorrente muito mais aclamado na época e que continua sendo admirado até hoje: “O Segredo de Brokeback Mountain”. 

Crash (2004) / Crédito: Lions Gate Films (divulgação)

Analistas da indústria sugerem que “Brokeback Mountain” foi preterido devido à falta de segurança da Academia em premiar uma obra abordava um relacionamento gay entre os protagonistas.

O Discurso do Rei (2010)

The King’s Speech (2010) / Crédito: Paramount Pictures (divulgação)
  • Disponível para assinantes do Max.

O diretor Tom Hooper e seu filme “O Discurso do Rei” gera bastante controvérsia entre críticos e cinéfilos. Muitos consideram este longa como o pior vencedor da categoria de Melhor Filme na história da cerimônia.

No entanto, o número de detratores de “O Discurso do Rei” é bastante relevante, e sua vitória na categoria de Melhor Filme na 83ª edição do Oscar é uma das mais contestadas da história. 

No ano de sua premiação, o filme desbancou obras como “Bravura Indômita” dos irmãos Coen, “A Rede Social” de David Fincher, além de “A Origem” e “Cisne Negro”.

Green Book: O Guia (2018)

Green Book (2018) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)
  • Disponível para assinantes do Amazon Prime Video.

Um dos vencedores do Oscar de Melhor Filme mais controverso é Green Book. Baseado em eventos reais, o longa é situado em 1962, no contexto dos movimentos pelos Direitos Civis dos Negros nos Estados Unidos. 

A história segue a improvável amizade entre Tony Lip (Viggo Mortensen), um ítalo-americano de classe trabalhadora com atitudes racistas, e Don Shirley (Mahershala Ali), um renomado pianista afro-americano. Shirley contrata Lip como seu motorista e segurança para uma turnê no sul do país, marcado pela segregação racial. 

Green Book (2018) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)

O filme recebeu elogios pelas atuações de Ali e Mortensen, além do desenvolvimento da amizade e da superação das diferenças entre os personagens. Contudo, foi severamente criticado por muitos que consideram que a obra promove o clichê do “salvador branco”, além de não fazer uma representação digna da carreira de Don Shirley.

Conduzindo Miss Daisy (1989)

Driving Miss Daisy (1989) / Crédito: Allied Filmmakers, Majestic Films International (divulgação)
  • Disponível para assinantes do Max.

Um filme criticado pela forma como lida com questões raciais é “Conduzindo Miss Daisy”. Além disso, o longa é pouco lembrado nos dias de hoje e possui um legado irrelevante. 

O filme conta com Jessica Tandy como uma idosa teimosa. Morgan Freeman interpreta um motorista afro-americano contratado pelo filho dela para ajudá-la após um incidente de direção



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