Pular para o conteúdo

testes da Cruise vão voltar após suspensão

Após meses de revezes importantes, a Cruise anunciou que vai retomar os testes com a frota de veículos autônomos da empresa em Phoenix, nos Estados Unidos. Num primeiro momento, os robotáxis irão circular com humanos ao volante, sem passageiros e sem mecanismos de direção autônoma acionados. Tudo isso em função de acidentes no passado que levaram, inclusive, a suspensão das operações.

Leia mais

Cruise
(Imagem: shutterstock/Iv-olga)

Sem previsão de data para a retomada das operações comerciais

  • Segundo a Cruise, subsidiária da General Motors (GM), o objetivo dos testes é ajudar a melhorar os sistemas dos veículos autônomos, coletando mais dados para continuar alimentando seu modelo de aprendizado de máquina.
  • A empresa afirmou que escolheu a cidade de Phoenix para a retomada dos serviços com base em seu “forte histórico” de apoio à inovação automotiva e porque muitos de seus funcionários residem lá.
  • Não foi anunciada uma data para a retomada dos testes.
  • Também não há previsão de quando será possível retomar as operações comerciais.
  • As informações são da The Verge.
Robotáxi da Cruise
Robotáxis da Cruise têm histórico de problemas (Imagem: Iv-olga / Shutterstock)

Crise da Cruise

Os problemas com o serviço de robotáxis da empresa vêm de meses. No dia 2 de outubro do ano passado, um veículo autônomo atropelou um pedestre na cidade de São Francisco, o que levou o Departamento de Veículos Motorizados da Califórnia a suspender temporariamente as operações da Cruise.

A companhia acabou suspendendo toda a sua frota também nos estados do Arizona, Flórida e Texas para reavaliar os protocolos de segurança. Além disso, interrompeu a produção dos ônibus Cruise Origin totalmente sem motorista.

A Cruise ainda anunciou o recall de 950 veículos, reconhecendo que, em determinadas situações, o sistema de direção autônoma interpreta equivocadamente o acidente como uma colisão lateral, ordenando que o veículo encoste na lateral da pista em vez de permanecer parado. Nesses casos, há risco de atropelamento.

Por fim, a empresa demitiu parte dos trabalhadores. A medida afetou os funcionários que atuavam na manutenção da frota de veículos autônomos.