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relembre 10 jogos marcantes em Curitiba

Em duelo direto na parte de cima da tabela do Brasileirão, Athletico x Flamengo se enfrentam neste domingo (16), às 16h, na Ligga Arena, em Curitiba, pela décima rodada.

Nos últimos anos, são vários os duelos, principalmente pelos sorteios nos mata-matas das copas. O UmDois separou 10 jogos marcantes entre as equipes em Curitiba.

1. Sicupira e Zico em campo

Sicupira x Zico em 1974
Sicupira x Zico em 1974

O duelo de 1974 pelo Campeonato Brasileiro colocou os dois maiores ídolos rubro-negros em campo. A estrela de Zico começava a brilhar. Aos 21 anos, o Galinho marcou o primeiro gol e viu Paulinho ampliar. Pelos donos da casa, Sicupira descontou.

O jogo ainda marcou a primeira vitória do Flamengo sobre o Athletico em Curitiba. Até então, eram 17 jogos, com 12 vitórias paranaenses e cinco empates.

2. Recorde de público do Couto Pereira

Athletico x Flamengo no recorde de público do Couto
Athletico x Flamengo no recorde de público do Couto

Em 1983, o duelo entre o Athletico, de Washington e Assis, enfrentou o Flamengo, de Zico, Júnior e Leandro, no estádio do rival Coritiba. Ao todo, 67.391 pessoas estiveram no Alto da Glória e assistiram a semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano.

O Furacão precisava vencer por 3 a 0 para avançar à final e abriu dois gols de vantagem em 20 minutos de jogo. O terceiro gol nunca saiu e são vários boatos, nunca confirmados, que o jogo foi comprado no vestiário para o Fla avançar.

3. Athletico x Flamengo no Pinheirão

Mesmo recheado de estrelas, o Flamengo perdeu para o Athletico em 1986 no Estádio Pinheirão, abandonado em Curitiba. O time carioca contava com uma mistura de gerações: Leandro, Mozer e Andrade lideravam os jovens Jorginho, Aldair e Zinho, que viriam a se tornar campeões mundiais pela seleção em 1994.

O Furacão era treinado pelo jovem Levir Culpi e contou com gols de Agnaldo e Barbosa. Zinho descontou pelos cariocas e encerrou uma sequência de 750 minutos que o goleiro Marola não sofria gol.

4. O retorno para casa, que viria a ser a Arena

Em 1986, o Athletico deixou de jogar no seu estádio e passou a mandar os duelos no Pinheirão. O retorno só aconteceu em 1994, em um amistoso justamente contra o Flamengo.

O então presidente José Carlos Farinhaki decidiu retornar para o estádio Joaquim Américo Guimarães, que hoje tem nome de Mario Celso Petraglia. Uma reforma que durou cerca de dois anos deixou o palco do Água Verde pronto para receber o duelo.

Dentro de campo, o Athletico venceu por 1 a 0. Gol do atacante Ricardo Blumenau, que saiu do banco de reservas após João Carlos Cavalo, o principal jogador do Furacão na época, desperdiçar um pênalti. Do outro lado, o Flamengo tinha Sávio como o principal destaque.

5. “Eu sou o Lucas”

Lucas: "Eu sou o Lucas"
Lucas: “Eu sou o Lucas”

Em julho de 1999, o primeiro jogo oficial da “moderna” Arena da Baixada, pelo Campeonato Brasileiro, ganhou destaque pelo atacante Lucas, um dos ídolos do Athletico.

O goleiro Clemer, do Flamengo, disse antes do jogo que não conhecia o atacante do Furacão.

Dentro de campo, o time paranaense anotou três gols – Kléber Pereira e Lucas abriram o placar. Romário descontou pelo Urubu, mas viu o jovem Kléberson anotar o 3 a 1. No fim, Fábio Baiano marcou mais um pelos cariocas.

A cena do jogo é a comemoração do atacante. “Eu sou o Lucas”, gritou o jogador após balançar as redes.

6. Goleada na Arena

O Athletico foi campeão brasileiro em 2001. Na primeira fase da competição, Mário Sérgio era o técnico por 10 jogos. Foram quatro vitórias e um empate antes de quatro derrotas e um novo empate, sequência que motivou a demissão de Mário para a chegada de Geninho.

Uma das vitórias foi uma atuação de gala do Furacão sobre o Flamengo, treinado por Mário Jorge Zagallo. O placar terminou 4 a 0, com gols de Gustavo, Kléber Pereira, Alex Mineiro e Rodriguinho.

O Fla, que contava com o jovem goleiro Júlio César e o meia sérvio Dejan Petkovic, ainda ouviu provocações da torcida paranaense: “Ei, você aí! Vai ter que me engolir, vai ter que me engolir”, gritavam em referência à célebre frase de Zagallo.

7. Virada do Coração Valente

O Athletico foi vice-campeão brasileiro em 2004. Naquela campanha, o atacante Washigton marcou 34 vezes e se tornou o maior artilheiro de uma edição do Brasileirão.

Um dos jogos marcantes da temporada foi o confronto contra o Flamengo. Júnior Baiano abriu o placar, mas o ‘Coração Valente’ marcou dois gols no fim do jogo. O primeiro foi aos 43 do segundo tempo e o gol da vitória saiu em cobrança de pênalti, sofrido por ele próprio, aos 45.

8. Furacão se livra do rebaixamento e tira o Flamengo da Libertadores

Athletico x Flamengo em 2008
Athletico x Flamengo em 2008

O sétimo duelo marcante da lista aconteceu na última rodada do Brasileirão 2008. Na Arena da Baixada, o Furacão venceu por 5 a 3 e se salvou do rebaixamento naquele ano graças ao resultado.

Novamente sob o comando de Geninho, campeão brasileiro em 2001, os donos da casa contaram com gols de Toró (contra), dos atacantes Rafael Moura e Júlio César e dos meias Zé Antônio e Alan Bahia. O Fla descontou com três de Marcelinho Paraíba e se contentou com uma vaga da Sul-Americana.

9. O início da Era Jorge Jesus

A trajetória do Flamengo até o bi da Libertadores começou na Arena da Baixada. O técnico português Jorge Jesus fez a estreia no empate por 1 a 1, pelas quartas de final da Copa do Brasil, em Curitiba. Léo Pereira, que ainda defendia o Furacão, marcou pelos donos da casa, e Gabigol empatou.

Na volta, os paranaenses conseguiram a classificação nos pênaltis. No fim da temporada, os dois clubes sorriram: o Athletico se sagrou campeão da Copa do Brasil e o Fla voltou a conquistar a América.

10. Mata-mata na Copa do Brasil entre Athletico x Flamengo

Athletico x Flamengo, quartas de final - volta 2022
Athletico x Flamengo, quartas de final – volta 2022

De 2019 a 2023, Athletico x Flamengo se enfrentaram todos os cinco anos pela Copa do Brasil. Apenas em 2022 que o jogo da volta aconteceu em Curitiba.

Após o empate por 0 a 0 no Maracanã, o Furacão teve confiança no estilo de jogo de Luiz Felipe Scolari. No entanto, um golaço de bicicleta do atacante Pedro definiu o confronto a favor dos cariocas.

No fim daquele ano, as equipes voltaram a se enfrentar na final da Libertadores, só que o jogo foi disputado em Guayaquil, no Equador.

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