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Novo método pode “restaurar” neurônios afetados pelo Alzheimer

Pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, realizaram estudos para tentar encontrar formas de tratar os problemas iniciais que levam ao desenvolvimento do Alzheimer, como o acúmulo da proteína amilóide. O resultado foi a descoberta de um novo método que pode impedir a morte de neurônios, evitando os efeitos de diversas doenças neurodegenerativas no cérebro.

Alzheimer
Processo de autofagia fica comprometido em pacientes com Alzheimer (Imagem: Lightspring/Shutterstock)

Proteínas responsáveis pelo Alzheimer foram analisadas

  • No novo trabalho, os cientistas se debruçaram sobre as proteínas de heparam sulfato-modificadas, consideradas uma das causas do Alzheimer.
  • Elas ajudam a mandar comandos que determinam como e quando as células devem crescer, além de sua interação com o ambiente.
  • Estes sinais também são responsáveis pela regulação da autofagia, um processo de reparo celular que limpa componentes danificados ou disfuncionais na célula.
  • Nos estágios iniciais de várias doenças neurodegenerativas, a autofagia é comprometida.

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Descoberta pode ajudar no combate de outras doenças neurodegenerativas (Imagem: OPAS)

Processo de autofagia foi restaurado

Com estas informações em mãos, os pesquisadores desenvolveram um método que consegue interromper a atividade das proteínas de heparam sulfato-modificadas. Em outras palavras, isso significa restaurar o processo de autofagia no corpo.

O estudo afirma que as células puderam voltar a se reparar, evitando a morte de neurônios. O mesmo processo também ajudou a melhorar as funções das mitocôndrias e reduzir o acúmulo de lipídios, fatores que também estão ligados a doenças neurodegenerativas.

De acordo com os cientistas, modificar a expressão das proteínas de heparam sulfato-modificadas pode ajudar a diminuir o progresso do Alzheimer. Agora, o objetivo é usar as descobertas para tentar produzir remédios capazes de tratar a condição.

Além do Alzheimer, foram analisadas outras doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Esclerose Lateral Amiotrófica. O estudo, publicado na revista Cell, foi realizado tanto em células humanas quanto nas de roedores, obtendo resultados semelhantes.