Tudo sobre Inteligência Artificial
Logo poderemos desfrutar de audiolivros narrados pelas vozes de grandes astros que já nos deixaram, como Burt Reynolds, James Dean e Judy Garland. Claro, tudo graças à inteligência artificial: recentemente, a ElevenLabs (empresa de softwares de IA) revelou que está trabalhando em dublagens de celebridades falecidas recriadas digitalmente para seu recém-lançado Reader.
Entenda:
- A ElevenLabs, desenvolvedora de softwares de IA, vai usar dublagens de celebridades falecidas recriadas digitalmente no novo app Reader;
- O aplicativo transforma arquivos de texto em “narrações emocionalmente ricas e sensíveis”;
- Em comunicado, a empresa revelou ter feito acordos com os espólios dos artistas cujas vozes serão usadas;
- Detalhes sobre compensação e direitos autorais não foram revelados;
- Anteriormente, o software da ElevenLabs já foi alvo de polêmicas envolvendo gravações feitas com IA de forma abusiva, incluindo nomes como Emma Watson e Joe Biden, presidente dos EUA.
De acordo com a empresa, o novo aplicativo transforma quaisquer arquivos de texto em “narrações emocionalmente ricas e sensíveis”. Em comunicado, a ElevenLabs ainda disse que fez acordos com os espólios dos artistas cujas vozes serão usadas no app, mas não chegou a entrar em detalhes sobre compensação e direitos autorais.
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IA da ElevenLabs já foi usado para gerar gravações abusivas
“Respeitamos profundamente o legado [dos artistas] e estamos honrados em ter suas vozes como parte de nossa plataforma. Adicioná-los à nossa crescente lista de narradores marca um grande passo à frente em nossa missão de tornar o conteúdo acessível em qualquer idioma e voz”, disse Dustin Blank, Chefe de Parcerias da empresa.
Vale lembrar que, em fevereiro, a ElevenLabs se envolveu em uma grande polêmica quando seu software foi usado para criar gravações com a voz do presidente Joe Biden. As mensagens foram adicionadas a falsas chamadas telefônicas pedindo à população dos Estados Unidos para que não votassem nas eleições primárias presidenciais de New Hampshire.
O software da empresa também já havia sido utilizado anteriormente para reproduzir a voz de celebridades falando frases eróticas e até discursos de ódio, incluindo uma falsa gravação que trazia a atriz Emma Watson lendo uma seção de Mein Kampf, livro de Adolf Hitler.