Um estudo recente e o primeiro de seu tipo descobriu que os absorventes internos de várias marcas contêm quantidades preocupantes de chumbo, arsênio e cádmio. Esta é a primeira pesquisa a medir a concentração de metais em absorventes internos.
Estima-se que, nos Estados Unidos, entre 52% e 82% das pessoas que menstruam usam absorventes internos. Para evitar riscos à saúde, especialmente dado o alto potencial de absorção vaginal, é imperativo que quaisquer substâncias químicas prejudiciais presentes nos absorventes internos sejam identificadas.
Pesquisadores da UC Berkeley, Columbia University e Michigan State University testaram a presença de 16 metais, incluindo metais tóxicos conhecidos por representar um risco à saúde, em absorventes internos.
“Nossa pesquisa mostra claramente que os metais também estão presentes em produtos menstruais, e que as mulheres podem estar em maior risco de exposição ao usar esses produtos”, disse Kathrin Schilling, professora assistente na Columbia University’s Mailman School of Public Health e autora sênior do estudo.
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Os principais metais tóxicos encontrados em absorventes
Os pesquisadores detectaram concentrações mensuráveis de todos os 16 metais avaliados, incluindo concentrações médias a elevadas de metais tóxicos como chumbo, cádmio e arsênio. As concentrações variaram de acordo com a região de compra, material orgânico, não orgânico e produtos de diferentes marcas.
Chubo é a maior preocupação
A presença de chumbo em todos os absorventes internos testados foi a maior preocupação dos pesquisadores. Como eles apontam, não há nível seguro de exposição a este metal pesado; qualquer quantidade de chumbo que vaza de um absorvente interno e entra na corrente sanguínea pode ter um efeito negativo na saúde.
No entanto, mais pesquisas são necessárias para determinar se a presença desses metais tóxicos representa um risco à saúde.