A série de terror pós-apocalíptico norte-americana The Walking Dead experimentou altos e baixos ao longo de sua trajetória e foi frequentemente criticada pela inconsistência de tom. Os piores episódios de The Walking Dead foram caracterizados por falta de empolgação, ritmo arrastado e longos momentos de enrolação, o que acabou fazendo com que muitos espectadores abandonassem a série.
Criada por Frank Darabont e baseada nos quadrinhos de Robert Kirkman, Tony Moore e Charlie Adlard, The Walking Dead estreou como série de televisão em 2010 e concluiu sua trajetória em 2022. Ao longo de 11 temporadas e mais de 170 episódios, a série conquistou tanto o público quanto a crítica especializada, especialmente durante seus melhores momentos, mantendo uma consistência notável para uma trama com tantos capítulos.
The Walking Dead narra a jornada de um grupo de sobreviventes em um mundo pós-apocalíptico devastado por mortos-vivos. A série começa com a busca do grupo, liderado pelo vice-xerife Rick Grimes (Andrew Lincoln), por suprimentos e refúgios seguros. Além dos desafios diários em um ambiente hostil, os personagens enfrentam dilemas morais e conflitos internos enquanto tentam se adaptar a uma nova realidade dominada por mortos-vivos.
Com uma série tão extensa, é natural que alguns episódios não mantenham o mesmo nível de qualidade que outros. Ao classificar os piores episódios de The Walking Dead, é essencial considerar fatores como o ritmo, a escrita, o desenvolvimento dos personagens e o impacto geral na trama. Além disso, é importante levar em conta as reações e avaliações dos fãs, especialmente em sites de relevância e credibilidade em seus processos de avaliação, como o site IMDb e o Rotten Tomatoes. Aviso: O conteúdo a seguir contém spoilers!
Leia mais:
10 piores episódios de The Walking Dead, segundo os fãs
10. Rendition
Com roteiro de Nicole Mirante-Matthews e direção de Frederick E.O. Toye, “Rendition” é o 4º episódio da 11ª temporada de The Walking Dead. Neste episódio, descobrimos exatamente quem são os Reapers, suas origens, seu líder e suas motivações. Essas revelações são apresentadas através da perspectiva de Daryl (Norman Reedus), especialmente devido à conexão de alguém de seu passado com esses adversários mascarados.
Daryl se separa do grupo na noite em que foram atacados pelos Reapers. Seu cachorro se machuca e segue em frente sozinho. Daryl se mantém discreto até ouvir o latido do cachorro e corre para encontrar seu companheiro, que está sentado ao lado de um Reaper mascarado. Quando a pessoa tira a máscara, vemos que é Leah (Lynn Collins).
- O episódio foi classificado em 7.18 de 1.829 votos.
09. Swear
O 6º episódio da 7ª temporada de The Walking Dead é intitulado “Swear”. Apesar do roteiro fraco, nem mesmo a direção de Michael E. Satrazemis, um dos diretores mais constantes da série e responsável por muitos episódios bem construídos, consegue compensar o episódio de The Walking Dead. “Swear” revela uma nova sociedade nunca antes vista e há uma possibilidade de Rick (Andrew Lincoln) descobrir o Reino de Ezekiel (Khary Payton).
Cercada por Walkers, Tara (Alanna Masterson) se separa de Heath (Corey Hawkins) e acaba sendo capturada por um grupo de sobreviventes que vivem isolados do mundo. Conforme interage com esse novo grupo, Tara descobre que todos eles enfrentaram situações difíceis e tiveram que tomar decisões complicadas para manter seus respectivos grupos vivos.
- O episódio foi classificado em 7.16 de 9.304 votos.
08. The King, the Widow, and Rick
O 6º episódio da 8ª temporada de The Walking Dead, intitulado “The King, The Widow, and Rick”, inicia a ação em várias comunidades. O rei Ezekiel (Khary Payton) se isola após a perda de seu povo. Maggie (Lauren Cohan) enfrenta desafios ao lidar com Jesus (Tom Payne) e um grupo de prisioneiros Salvadores, enquanto Rick (Andrew Lincoln) tenta trazer o pessoal do lixão de volta ao seu lado.
O que poderia ser uma trama instigante envolvendo o peculiar grupo do lixão foi prejudicado por uma narrativa pobre e superficial, levando os fãs a considerarem “The King, The Widow, and Rick” um episódio fraco de The Walking Dead. O roteiro foi escrito por Angela Kang e Corey Reed, com direção de John Polson.
- O episódio foi classificado em 7.15 de 5.759 votos.
07. Rogue Element
Escrito por David Leslie Johnson-McGoldrick e dirigido por Michael Cudlitz, “Rogue Element” é o 11º episódio da 11ª temporada de The Walking Dead. Nesta narrativa, Eugene (Josh McDermitt) investiga o desaparecimento de Stephanie (Chelle Ramos), Connie (Lauren Ridloff) se aprofunda na investigação do soldado Davis (Cameron Roberts) e Carol (Melissa McBride) ajuda Hornsby (Josh Hamilton) a resolver uma disputa trabalhista em uma fazenda de drogas.
Segundo os fãs, o episódio é lento e simples, com foco em um dos personagens considerados mais fracos, Eugene. Embora não haja grandes avanços na trama principal, “Rogue Element” surpreende ao revelar informações importantes sobre alguns personagens e iniciar uma nova história com potencial de desenvolvimento futuro. No entanto, é inegável que, para uma “última temporada,” este episódio poderia e deveria ter sido mais impactante.
- O episódio foi classificado em 7.14 de 1.562 votos.
06. Silence the Whisperers
“Silence the Whisperers”, o 4º episódio da 10ª temporada de The Walking Dead tem uma direção problemática de Michael Cudlitz. Um dos exemplos, é que o episódio falha em retratar o confronto emocional do Rei Ezekiel (Khary Payton), à beira do suicídio, com Michonne (Danai Gurira). A interação entre os personagens é abrupta e a resolução do conflito é apressada.
Na sinopse, após o Massacre das Estacas e a queda do Reino, a ameaça dos Sussurradores continua a assombrar as comunidades. Alexandria, Hilltop e Oceanside tentam retomar suas vidas, mas o medo de encontrar Alpha ou ultrapassar a fronteira persiste. Com a paranoia crescente, as comunidades precisam se unir e formar uma milícia organizada para enfrentar o Oceano dos Mortos, a maior arma dos Sussurradores.
- O episódio foi classificado em 7.13 de 3.129 votos.
05. One More
Ainda na 10ª temporada, o 19º episódio, intitulado “One More”, se destacou como o mais fraco em termos de argumento, apesar da boa realização e interpretação. Dirigido por Laura Belsey (a mesma diretora do episódio do Massacre das Estacas) e roteirizado por Jim Barney e Erik Mountain, o episódio tem como foco Padre Gabriel (Seth Gilliam) e Aaron (Ross Marquand).
A dupla segue um mapa de Maggie (Lauren Cohan) em busca de suprimentos, mas a missão rapidamente se torna frustrante. Eles encontram uma casa incendiada e uma fileira de carros vazios, e chegam a um supermercado deserto. Desanimado, Aaron é incentivado por Gabriel a continuar: “mais um”, diz ele, enquanto eles vão em direção a uma torre de água.
- O episódio foi classificado em 7.05 de 2.192 votos.
04. We Are the End of the World
Dirigido por Greg Nicotero e escrito por Nicole Mirante-Matthews, “We Are the End of the World” é o 2º episódio da 10ª temporada de The Walking Dead. O roteiro se concentra no relacionamento entre Alpha (Samantha Morton) e Beta (Ryan Hurst), oferecendo uma visão mais aprofundada do clã Whisperer.
Embora “We Are The End of the World” esteja entre os piores episódios de The Walking Dead, ele se destaca como um dos episódios de ‘personagens’ mais fortes da série. A trama é dividida em dois momentos: o primeiro encontro entre Alpha e Beta, ocorrido há sete anos, e suas circunstâncias atuais, à medida que as tensões entre os Sussurradores e os Alexandrinos começam a aumentar novamente.
- O episódio foi classificado em 7.04 de 3.256 votos.
03. Find Me
“Find Me” é o 18º episódio da 10ª temporada de The Walking Dead. Nele, conhecemos Leah (Lynn Collins), uma mulher forte que vivia perto de onde Daryl (Norman Reedus) acampava. Ela era a dona original de “Cão” e pede que ele escolha entre ficar com ela ou seguir sozinho. Quando Daryl volta com sua resposta, descobre que Leah já se foi, o que o faz se sentir responsável pelo desaparecimento dela e de Rick (Andrew Lincoln).
O maior problema deste episódio é a falta de organização na montagem. As cenas carecem de tempo adequado para serem desenvolvidas, e a estrutura narrativa não é coerente. É estranho que o personagem tenha permanecido na mesma área por tanto tempo, destacando uma falha geográfica recorrente nesta décima temporada. Além disso, não fica evidente que o personagem se isolou por culpa, para fugir de sua realidade, ou para buscar um novo começo.
- O episódio foi classificado em 6.68 de 2.188 votos.
02. Splinter
Dirigido por Laura Belsey e produzido por Julia Ruchman e Vivian Tse, o 20º episódio da 10ª temporada de The Walking Dead, “Splinter”, aparenta inicialmente avançar na trama. A tentativa de Princesa (Juanita Sanchez) de desarmar um guarda do Império (Commonwealth) gera consequências para ela, Yumiko (Eleanor Matsuura), Eugene (Josh McDermitt) e Ezekiel (Khary Payton).
Porém, “aparenta” é a palavra-chave. No final, os espectadores descobrem que grande parte do episódio se passa na mente de Princesa, revelando seus problemas de sanidade mental. Isso reflete um padrão repetitivo da série, que pode frustrar o público. Apesar de introduzir a personagem, a narrativa deixa muitas questões em aberto, com poucas respostas, tornando “Splinter” um dos piores episódios de The Walking Dead.
- O episódio foi classificado em 6.64 de 2.196 votos.
01. Diverged
“Diverged”, o 21º episódio da 10ª temporada, recebeu a pior pontuação da série, refletindo a insatisfação geral do público. A falta de ação foi evidente, e pouco aconteceu de significativo, colocando “Diverged”, uma continuação direta de “Find Me”, entre os piores episódios de The Walking Dead.
No episódio, Daryl e Carol chegam a uma bifurcação na estrada e seguem caminhos separados. Cada um enfrenta desafios simples que, sozinhos, se tornam muito mais difíceis. Resta saber se essas jornadas individuais serão o ponto de virada necessário para restaurar sua amizade ou se a distância entre eles se tornará permanente.
- O episódio foi classificado em 5.97 de 2.189 votos.
Todos os episódios das temporadas de Walking Dead estão disponíveis na Netflix.