Pesquisadores do centro médico Loma Linda University Health, na Califórnia, revelaram uma dieta que pode te fazer viver mais. De acordo com um artigo publicado pela equipe no American Journal of Clinical Nutrition, o vegetarianismo pode ser um grande aliado contra o risco de mortalidade em pessoas idosas, com destaque para as dietas pescetarianas – que incluem o consumo de peixes e frutos do mar.
Entenda:
- Uma pesquisa revelou a dieta que pode aumentar a longevidade de idosos;
- O estudo comparou grupos de indivíduos não vegetarianos, semivegetarianos, pescetarianos (inclui peixes e frutos do mar), ovolactovegetarianos (inclui alguns alimentos de origem animal, como ovos, leite e derivados) e veganos;
- O pescetarianismo foi apontado como o campeão contra a mortalidade;
- A dieta vegetariana foi associada a um risco menor de mortalidade por todas as causas, mas a muitas mortalidades por causas específicas;
- O vegetarianismo também foi relacionado a condições neurológicas como derrames, demência e Parkinson.
A equipe comparou os índices de mortalidade em grupos de indivíduos não vegetarianos, semivegetarianos, pescetarianos, ovolactovegetarianos (inclui alguns alimentos de origem animal, como ovos, leite e derivados) e veganos. As dietas vegetarianas foram associadas a um menor risco de mortalidade por todas as causas, mas a muitas mortalidades por causas específicas.
Ao vegetarianismo, foram associados principalmente riscos de condições neurológicas como derrames, demência e Parkinson. O pescetarianismo apresentou uma ligeira vantagem sobre as demais dietas.
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Gary Fraser, autor principal do estudo, explica que o vegetarianismo parece reduzir o risco de morte na meia-idade, mas, na faixa dos 80 anos, o cenário muda. “Esses riscos aumentados de condições neurológicas entre vegetarianos na faixa dos 80 anos não eram enormes, mas há algo acontecendo que não devemos ignorar.”
Os pesquisadores ainda apontam que vegetarianos de religião adventista mostram um risco de mortalidade cerca de 12% menor quando comparados aos não vegetarianos adventistas. No pescetarianismo, a mortalidade é 18% menor; no caso dos ovolactovegetarianos, a taxa é de 15% menos riscos; e no veganismo a taxa foi de 3%.
Além disso, Fraser diz que, em contraste com as mulheres, os veganos do sexo masculino se saíram melhor do que os não vegetarianos. “No geral, esses são alguns dos dados mais claros de que os vegetarianos americanos estão mais protegidos contra morte prematura do que os não vegetarianos.”