O atum é um produto saboroso, nutritivo e versátil. Ele é repleto de proteínas, minerais e vitaminas, mas também apresenta mercúrio. Com o acúmulo cada vez maior deste metal nos oceanos, o que é causado principalmente pela atividade humana, a presença desta substância nos peixes também aumenta. Segundo especialistas, em concentrações suficientemente altas, o mercúrio pode causar sérios problemas de saúde.
Casos de envenenamento por mercúrio são raros, mas os os efeitos da substância a longo prazo no cérebro preocupam. E este cenário tem deixado muitas pessoas na dúvida sobre comer ou não atum.
De acordo com pesquisadores, o nível de concentração da substância tem relação com o tamanho do peixe. Por isso, atuns menores costumam oferecer menos riscos. Mas isso por si só não pode definir o que comer ou o que não comer.
Como o mercúrio é particularmente perigoso para crianças e mulheres grávidas, a Food and Drug Administration (FDA), agência de saúde dos Estados Unidos, recomenda não mais do que três porções por semana de atum enlatado. Outros países, no entanto, sugerem evitar completamente o consumo.
Para todas as outras pessoas, por outro lado, o consumo é considerado seguro, desde que em moderação. Isso porque ingerir atum em excesso pode aumentar de forma perigosa o nível de mercúrio no sangue. Ao mesmo tempo, há evidências de que comer peixe pode ter benefícios cerebrais que superam os perigos potenciais. As informações são do The New York Times.
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Impactos ambientais provocados pela pesca de atum
- Além dos riscos do mercúrio, o consumo de atum pode estar relacionado com problemas ambientais.
- Ao contrário do salmão ou do camarão, quase todo o atum é capturado na natureza.
- Espécies menores são capturadas em vastas redes que também prendem outros peixes, devastando ecossistemas inteiros.
- Já as menores costumam ser pescadas de forma sustentável, com linhas de pesca individuais.
- Segundo especialistas, o segredo é ler o rótulo da embalagem.
- Se não houver menção de como o atum foi capturado, isso provavelmente significa que o custo ecológico é maior.
- Em outras palavras, maiores impactos ambientais.