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Apagão em São Paulo: Ministro convoca ação emergencial

Após uma série de fortes chuvas, São Paulo e a região metropolitana enfrentam uma grave crise de fornecimento de energia elétrica, deixando cerca de 760 mil imóveis sem luz. O problema afeta não apenas o cotidiano da população, mas também serviços essenciais, como hospitais e o abastecimento de água. A situação levou o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a convocar distribuidoras de energia de diferentes estados para auxiliar na recuperação do sistema.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) também está mobilizada e, juntamente com as empresas envolvidas, busca implementar medidas rápidas para minimizar os impactos do apagão em São Paulo. Reuniões de emergência foram agendadas para hoje e amanhã, visando traçar um plano de ação que garanta o restabelecimento do serviço o mais rápido possível.

Ministério de Minas e Energia convoca distribuidoras de energia

  • Em resposta aos apagões que afetam a cidade de São Paulo e sua região metropolitana, o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, acionou distribuidoras de energia de diversos estados para auxiliar na crise.
  • As empresas Neoenergia, CPFL, EDP, Light, Equatorial, Energisa, Eletrobras e ISA-CTEEP já estão em operação para prestar suporte à capital paulista, com alguns deslocamentos de veículos já iniciados.
  • A ação busca replicar a intervenção realizada no Rio Grande do Sul durante as enchentes.
  • Na segunda-feira (14), às 10h, o ministro Alexandre Silveira se reunirá com os CEOs das distribuidoras em São Paulo.
  • A intenção é replicar a estratégia de sucesso utilizada recentemente no Rio Grande do Sul, onde houve uma grande intervenção após enchentes.
alexandre silveira
Alexandre Silveira, Ministro de Minas e Energia. (Imagem: Focus Pix / Shutterstock.com)

Enel e Aneel discutem plano emergencial para apagão em São Paulo

A Aneel convocou representantes de nove empresas do setor, incluindo a Enel São Paulo, para uma reunião de emergência na noite deste domingo, a fim de avaliar as condições de atendimento e definir ações imediatas para restabelecer o serviço.

A reunião terá a participação do diretor-geral da Aneel e técnicos da agência, com foco no planejamento de curto prazo e compartilhamento de recursos entre as empresas. O objetivo é restaurar a energia para os cerca de 760 mil imóveis afetados até o momento, conforme dados divulgados às 14h30 de hoje.

Áreas mais afetadas

Os bairros da capital paulista que mais sofrem com a falta de energia incluem Jabaquara, Campo Limpo, Pedreira e Jardim São Luís.

Na região metropolitana, as cidades de Cotia, São Bernardo do Campo e Taboão da Serra são as mais impactadas. A Enel informou que até o início da tarde deste domingo já havia conseguido restabelecer o fornecimento para aproximadamente 1,3 milhão de clientes.

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Ação da Enel

O presidente da Enel garantiu que a companhia está trabalhando intensamente para resolver o problema do apagão em São Paulo. Foram disponibilizados 500 geradores para atender hospitais e outros estabelecimentos essenciais. Além disso, helicópteros da empresa estão sobrevoando as linhas de transmissão para identificar falhas.

Os canais de comunicação da Enel também foram reforçados, após a empresa receber mais de 1 milhão de chamados desde o início do apagão. Entre os principais meios de contato estão o SMS, o aplicativo da Enel e o WhatsApp.

Chuvas causam mortes e estragos

As fortes chuvas que assolaram o estado de São Paulo resultaram em tragédias. Até o sábado (12), sete pessoas haviam perdido a vida, sendo três em Bauru, no interior do estado, e quatro na Região Metropolitana. Entre os acidentes, destacam-se mortes causadas por queda de árvores e desabamento de muros.

torneira sem água
Abastecimento de água também foi afetado em São Paulo. (Imagem: VASYL MYKHAILENKO / iStock)

A crise elétrica também afeta o abastecimento de água em diversas regiões. A Sabesp informou que a falta de energia prejudicou o funcionamento de estações elevatórias e boosters, responsáveis por transportar água para áreas mais altas.

Os bairros de Capão Redondo, Grajaú e Ipiranga, em São Paulo, além de cidades como Cotia, São Bernardo do Campo, Cajamar, Mauá, São Roque e Araçariguama, estão enfrentando problemas no fornecimento de água.