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artistas independentes ganham espaço e elevam lucros na plataforma

Quando o Spotify anunciou em janeiro que havia pagado um valor recorde de US$ 9 bilhões para indústria musical em 2023, muitos detalhes ainda faltavam ser esclarecidos. A gigante do streaming musical finalmente deu maiores contextos a esses números, conforme mostram informações da Variety.

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Inicialmente, a companhia comentou que o valor pago por ela nos últimos seis anos quase triplicou, e que representa uma grande parte dos mais de US$ 48 bilhões que o Spotify pagou para a indústria desde a sua fundação.

Imagem: Ink Drop/Shutterstock

Em março do ano passado, o Spotify alegou que devolve quase 70% de cada dólar que gera com a música à indústria. A receita musical da empresa de streaming vem de duas fontes: taxas de assinatura de sua plataforma Premium para assinantes e taxas de publicidade em música em seu serviço gratuito.

A indústria musical recebe, portanto, larga parte desse valor, mediante detentores de direitos autorais que incluem gravadoras, editoras, distribuidores independentes, organizações de direitos de execução e sociedades de gestão coletiva.

Ou seja, uma ressalva precisa ser feita: antes de tudo, quem recebe dinheiro do Spotify pelas músicas são os detentores de direitos, geralmente uma gravadora. Só após terem a sua taxa ou porcentagem que é repassado a parte correspondente aos artistas ou compositores.

A participação dos artistas e compositores em seus ganhos totais com streaming é determinada por seus acordos com esses detentores de direitos, suas gravadoras, e não por serviços de streaming.

Artistas independentes em ascensão; língua inglesa não é maioria na plataforma

  • Os detalhes fornecidos pelo Spotify sobre pagamentos mostraram cenário animador aos artistas que se lançam sem gravadora, ou são agenciados por gravadoras independentes;
  • Eles geraram quase US$ 4,5 bilhões no Spotify – no primeiro ano em que a categoria representou aproximadamente metade do total.
  • O valor representa um aumento de quatro vezes em relação a 2017.
  • Além disso, a companhia informou que mais da metade dos 66 mil artistas que geraram pelo menos US$ 10 mil no Spotify são de países onde o inglês não é a primeira língua.
  • Espanhol, alemão, português, francês e coreano ganharam destaque.
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(Imagem: Chubo – my masterpiece/Shutterstock)