A presença de celulares nas escolas tem gerado debates: afinal, os smartphones mais ajudam ou mais atrapalham? E o Ministério da Educação já tem uma posição clara: proibir os aparelhos no ambiente escolar pelo país.
Um projeto de lei está em preparo para dar segurança jurídica à medida. Especula-se que esse PL será apresentado em outubro, mês em que temos o Dia das Crianças e o Dia do Professor.
A medida deve valer para todas as escolas do país, públicas e particulares, mas ainda não está claro se a proibição do celular será limitada às salas de aula ou se vai abranger toda a estrutura escolar.
O ministro Camilo Santana disse que a ideia se baseia em estudos científicos que mostram o prejuízo do uso livre do smartphone para os alunos. De qualquer forma, tudo precisará ser debatido no Congresso para uma definição.
Já existem restrições no país sobre o uso de celulares em escolas, incluindo as que foram criadas por regulamentações municipais ou estaduais. Uma pesquisa recente divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil aponta que o uso de celular já é proibido em 28% das unidades de ensino.
Aliás, seis em cada dez escolas adotam algum tipo de regra relacionada ao celular – por exemplo: horários e locais específicos para usar o aparelho.
No mundo, países da Europa, além de Canadá e Estados Unidos, já aplicam restrições ao uso do celular. Enquanto isso, a Unesco, agência da ONU voltada à Educação, Ciência e Cultura, também recomendou em relatório recente o banimento do aparelho das escolas.
O Olhar Digital News entrevistou Claudia Costin, especialista em educação e ex-diretora global de Educação do Banco Mundial. Acompanhe!