Nem sempre a sua idade real é a mesma da sua idade biológica. Isso depende de diversos fatores, inclusive genéticos e comportamentais. Em outras palavras, o seu organismo pode ser muito mais velho do que você.
Cientistas já sabem que descobrir a idade biológica é importante para ajudar a prevenir o risco de algumas doenças, como o Alzheimer e o AVC, por exemplo. Agora, um novo experimento indica que uma simples ação pode revelar essa resposta.
Ficar de pé em uma perna “entrega” a idade do corpo
- Pesquisadores da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, anunciaram uma nova forma bastante simples de descobrir a sua idade biológica.
- Basta ficar de pé em uma perna só.
- O segredo está na análise do equilíbrio, que envolve fatores como a força muscular, visão, sistema vestibular e sistemas somatossensoriais.
- O experimento contou com a participação de 40 pessoas, metade delas com menos de 65 anos, e o restante acima disso.
- O objetivo era ajudar no desenvolvimento de programas para garantir um envelhecimento saudável.
- Os resultados foram descritos na revista científica PLOS ONE.
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O que revelou o experimento
Durante o estudo, os participantes ficaram em pé sobre plataformas em diferentes situações: com os dois pés e de olhos abertos; com os dois pés com os olhos fechados; de um pé só (perna não-dominante) com os olhos abertos; e de um pé só (perna dominante) com os olhos abertos. O conceito de perna dominante é definido como o membro que uma pessoa prefere usar para tarefas que exigem equilíbrio, coordenação e força.
Quando estavam sob um pé só, os pacientes deveriam segurar a outra perna e sustentar este movimento por 30 segundos. A conclusão dos pesquisadores é que a capacidade de ficar em pé sobre uma perna, sendo ela a não dominante, apresentou a maior taxa de declínio com a idade. Dessa forma, a equipe considerou que este teste pode servir como uma “medida confiável e independente de gênero do envelhecimento neuromuscular”.
O estudo também analisou testes de força do joelho. Neles, os participantes ficavam sentados e eram instruídos a estender o joelho com a maior força possível. Além disso, foram realizados testes de marcha, nos quais era preciso andar para frente e para trás em uma passarela nivelada de 8 metros em seu próprio ritmo e velocidade.
Os resultados indicaram que a força de preensão e do joelho dos participantes declinou em uma taxa semelhante. Eles não identificaram diferenças significativas entre homens e mulheres, sugerindo que os sexos são igualmente afetados pela idade.
