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Esse fator aumenta o risco de Parkinson, revela pesquisa

As consequências negativas da poluição do ar para a saúde não são mais uma novidade. A exposição a ela pode afetar os pulmões, coração, ossos, pele e, é claro, o cérebro.

Um novo estudo do Barrow Neurological Institute concluiu que a maior exposição a poluentes presentes no ar que respiramos pode elevar as chances de uma pessoa desenvolver a doença de Parkinson. O risco é maior para moradores de regiões metropolitanas.

A investigação considerou dados de 346 pacientes com Parkinson e mais de 4 mil controles pareados — pessoas com características semelhantes ao primeiro grupo — que participaram do Rochester Epidemiology Project.

mulher com Parkinson segurando copo de água
O Parkinson é uma doença neurológica que afeta os movimentos do corpo – Imagem: Shutterstock

Ar poluído eleva risco de Parkinson

  • O novo estudo revela que uma maior exposição a pequenas partículas tóxicas presentes no ar está ligada a um risco maior de Parkinson.
  • Esse risco é mais elevado entre as populações que vivem em núcleos metropolitanos, ou seja, em cidades maiores e, consequentemente, mais poluentes.
  • As chances de desenvolver a doença também foram observadas com maior exposição ao dióxido de nitrogênio (NO₂), gás emitido principalmente por motores diesel e centrais térmicas.
  • Quanto mais uma pessoa é exposta às partículas de poluição do ar, maior é o risco de desenvolver sintomas de rigidez e dificuldade em se mover, características da doença de Parkinson.
  • Entre as pessoas com Parkinson, um risco maior de discinesia — movimentos musculares anormais — também foi identificado.
As pequenas partículas tóxicas que respiramos tornam nosso sistema mais vulnerável a diversas doenças, incluindo agora o Parkinson – Imagem: New Africa/Shutterstock

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Padrão de emissão de poluentes precisa ser reduzido

Os autores destacam no artigo os resultados da investigação de que, em 2024, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA decidiu diminuir o limite permitido de poluição por partículas pequenas de 12 para 9 microgramas por metro cúbico.

Essa decisão foi tomada porque houve mais provas de que até mesmo níveis mais baixos dessa poluição podem ser prejudiciais à saúde. A nova pesquisa não apenas confirma que essa mudança era necessária, mas também sugere que o limite deveria ser ainda menor para proteger melhor a saúde das pessoas.

A pequisa foi publicada no JAMA Network Open.