Batizada de Lightfoot, a nova scooter elétrica da Otherlab não é carregada apenas por baterias, mas, também, por painéis solares. O modelo está em pré-venda a US$ 4,9 mil (R$ 28,4 mil pela cotação atual), com entrega prevista para janeiro de 2025.
A empresa se define como “laboratório independente de pesquisa e design” focado em apresentar “soluções em energia renovável“. “Inspirado em veículos icônicos, como a Vespa e o ônibus Volkswagen, o Lightfoot pretende ser igualmente atraente, funcional e divertido”, diz o comunicado da empresa.
O que tem nessa scooter aí?
A recente criação é equipada com dois painéis solares em cada lado, que podem gerar até 120 W de energia quando expostas ao Sol. Segundo a Otherlab, os equipamentos podem estender o alcance do Lightfoot em até 28 km por dia.
O Lightfoot é alimentado por bateria de 48 V e 1,1 kWh, que pode viajar até 60 km com uma carga completa e pode ser carregada até 80% em apenas 90 minutos usando o carregador de bordo de 600 W da scooter e uma tomada de parede padrão de 110 V.
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A scooter elétrica não tem embreagem, marchas ou pedais. O modelo tem dois potentes motores DC sem escovas de 750 W que geram o torque máximo da categoria de 90 Nm, com potência suficiente para circular pela cidade e subir colinas íngremes.
O chassi é feito de alumínio de nível aeronáutico, apoiado por suspensão dupla de nível de motocicleta e pneus grandes aro dez, com pegada de ferro que mantém o passeio suave, segundo a empresa.
O compartimento de armazenamento tem fechadura medindo mais de 45,2 litros — comparável em tamanho a uma mala de mão. A área pode acomodar até 15 kg de carga, espaço suficiente para três grandes sacolas de compras, uma bolsa de trabalho, um capacete ou qualquer outro item do dia a dia.
“Hoje, quase 30% das emissões de carbono dos EUA vêm do transporte. Acreditamos que veículos menores e mais ágeis como o Lightfoot serão parte integrante de como as pessoas se locomovem no futuro — e uma maneira importante de reduzir as emissões de carbono na luta contra as mudanças climáticas”, defende a Otherlab.