O acúmulo de gordura na região da barriga incomoda muita gente. Mas uma descoberta de cientistas aponta que é possível reverter este quadro sem a necessidade de muito suor (embora a prática da atividade física seja altamente recomendada).
Resultados promissores foram registrados em experimento
- Um estudo aponta que o consumo diário de abacate pode ajudar a reduzir a gordura abdominal em poucas semanas.
- A pesquisa envolveu 105 voluntários com sobrepeso ou obesidade, divididos em dois grupos.
- O primeiro recebeu uma refeição diária contendo a fruta, enquanto o segundo consumiu outros alimentos com o mesmo valor calórico.
- Após 12 semanas, os pesquisadores mediram os níveis de gordura visceral, que se acumula ao redor dos órgãos internos, dos participantes.
- Os resultados mostraram que aqueles que consumiram abacate diariamente apresentaram níveis mais baixos de gordura.
- A equipe afirma que são necessários mais estudos para entender a relação entre o consumo de abacate e a saúde metabólica, mas os resultados são promissores.
- As informações são do UOL.
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Benefícios do consumo de abacate
O abacate é considerado um “superalimento” devido à sua riqueza de nutrientes. Ele é fonte de gordura monoinsaturada, tem vitaminas A, C, E, K e do complexo B, contém fibras e outros nutrientes essenciais.
Suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias ajudam na saciedade e no funcionamento do intestino, fazendo da fruta uma excelente opção para quem deseja emagrecer de forma saudável.
Além disso, o alimento pode reduzir os níveis de gordura visceral, que envolve os órgãos internos na cavidade abdominal, como fígado, pâncreas e intestinos. Ela se forma quando há um excesso de calorias consumidas e não utilizadas pelo corpo, sendo armazenada principalmente na região abdominal.
Genética, estilo de vida sedentário e dieta rica em gorduras saturadas e açúcares podem contribuir para o acúmulo dessa gordura. Além disso, o estresse é outro fator que pode favorecer este quadro.
Em pessoas consideradas saudáveis, a gordura visceral representa 10% ou menos do total da gordura corporal. No entanto, quando os níveis estão acima do recomendado, aumentam os riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e hepáticas, diabetes tipo 2, síndrome metabólica e até certos tipos de câncer.