Se você estava vivo em 2013 e tinha um smartphone naquela época, provavelmente deve ter jogado Flappy Bird. Se não jogou, pelo menos deve ter ouvido falar.
O game simples, com visual que lembrava muito a estética clássica de Super Mario, tomou algumas boas horas das pessoas. Ou alguns minutos, se você se irritava facilmente. E, olha, não julgo: era muito fácil se irritar.
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Para quem nunca jogou, o game consiste em um pequeno pássaro que precisa passar por um cenário cheio de tubulações. Se você encostar em alguma delas, você perde e começa tudo do zero. Para manter a ave no ar, basta clicar na tela do seu aparelho.
A jogabilidade simples e o visual bonitinho conquistaram 100 milhões de pessoas ao redor do mundo. Esse é o número estimado de jogadores, segundo a Flappy Bird Foundation. A fundação, aliás, é a responsável por ressuscitar o projeto, que foi encerrado em 2014.
De lá para cá, algumas empresas até tentaram replicar a fórmula, mas não tiveram sucesso. A Flappy Bird Foundation é formada por fãs do original, que compraram os direitos de uso da Gametech LLC e preparam o relançamento do jogo nos próximos meses.
O que esperar do novo Flappy Bird
- Eles prometem entregar tudo o que o clássico tinha de melhor, além de alguns incrementos.
- A jogabilidade simples não vai mudar, mas espere por novos personagens e cenários.
- A Flappy Bird Foundation divulgou um vídeo nas redes sociais trazendo algumas das novidades:
- Sim, você poderá controlar outros pássaros, como “Peng”, o pinguim.
- A equipe afirma que o aplicativo do jogo ficará disponível para download em Android e iOS a partir do ano que vem.
- Mas você poderá jogar antes, se quiser, no desktop do seu computador.
- Ainda não há uma data exata, mas os desenvolvedores prometem lançar uma versão para PCs em meados de outubro.
Uma lembrança e um alerta
A Flappy Bird Foundation não informa se o criador do original, Dong Nguyen, está com eles nesse projeto de relançamento.
Vale lembrar que a decisão de retirar o game das lojas de aplicativos, há 10 anos, foi do próprio Nguyen, que abriu mão de milhões de dólares em favor da saúde mental das pessoas.
Ele disse, à época, que inventou Flappy Bird para que as pessoas relaxassem e o utilizassem nas horas de lazer. Nem todo mundo, porém, seguiu essa recomendação. Relatos de 2013 e de 2014 mostram que alguns usuários chegaram até a quebrar os seus celulares por não conseguirem avançar no game.
Eu sou totalmente contra a ideia de que o vídeo game faz mal à saúde das pessoas. Mas entendo de verdade a decisão de Nguyen. O que posso pedir é que, por favor, não quebrem seus smartphones. E apreciem Flappy Bird com moderação.
As informações são do Engadget.
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