A NASA deve anunciar na tarde deste sábado (24) como planeja resgatar dupla de astronautas presa na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla inglês). A agência espacial dos EUA marcou uma coletiva de imprensa para as 14h (horário de Brasília), que vai ser transmitida no YouTube (em inglês).
Os astronautas Sunita Williams e Barry Eugene Wilmore, conhecidos como Suni e Butch, viajaram para a ISS em 5 de junho a bordo da Starliner, da Boeing. Eles chegaram à estação espacial em 6 de junho e deveriam ficar por lá por oito dias. Mas a dupla está presa na ISS há quase três meses.
NASA pode seguir dois caminhos para resgatar astronautas presos no espaço
Até então, a NASA informou apenas que avalia opções para determinar como e quando Suni e Butch vão voltar para a Terra. Neste sábado, a agência espacial deve dar mais detalhes sobre o que planeja fazer.
Durante a viagem de ida, cinco dos 28 propulsores da Starliner usados para manobras não funcionaram como esperado. A dupla teve de ficar na estação por conta de dúvidas de que daria para eles retornarem à Terra em segurança na Starliner.
Existem dois caminhos para trazer a dupla de volta ao nosso planeta. Uma delas é usar a Starliner, claro. A outra é os dois pegarem carona no retorno da missão Crew Dragon, da SpaceX, concorrente da Boeing.
Só que a missão da SpaceX ainda nem partiu da Terra. Ela só deve viajar para a ISS no fim de setembro. E voltar à Terra só em fevereiro de 2025. Se a NASA optar por seguir esse caminho, uma missão de oito dias será prolongada para oito meses. Um baita constrangimento para a Boeing.
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A situação vivida pela dupla de astronautas na ISS se assemelha à quarentena durante a pandemia de Covid-19. Lembra do confinamento em casa? Sem a rotina e as distrações habituais, os dias pareciam intermináveis. No espaço, é parecido.
A ansiedade sobre o retorno à Terra, as atividades limitadas e o pouco contato com amigos e familiares tornam a espera para voltar para casa ainda mais longa. No entanto, investigações com membros de estações de pesquisa na Antártica sugerem que a situação pode não ser tão desesperadora.