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‘Navio fantasma’ da 2ª Guerra Mundial é encontrado

Durante as batalhas no Oceano Pacífico entre Estados Unidos e Japão, na Segunda Guerra Mundial, uma embarcação ficou famosa por ter sido usada por ambos os exércitos. Agora, uma equipe de pesquisadores finalmente identificou a localização dos destroços do chamado “navio fantasma”.

A lenda do “navio fantasma”

  • O navio foi construído pelos Estados Unidos entre o final dos anos 1910 e o começo dos anos 1920, e seu nome oficial era USS Stewart.
  • A embarcação passou a ser usada na guerra após o famoso ataque japonês a Pearl Harbor, em 1941.
  • Um ano depois, no entanto, o navio foi danificado em um combate e acabou sendo capturado pelo exército do Japão.
  • O USS Stewart foi renomeado como o Barco Patrulha nº 102 da Marinha Imperial Japonês. 
  • Diversos relatos sobre um antigo destroyer do exército dos EUA atuando contra os próprios norte-americanos surgiram.
  • E foi assim que teve início a lenda do “navio fantasma”.   
  • No final da guerra, a embarcação foi encontrada flutuando em alto mar, perto do Japão, e foi “rebocado” para a costa da Califórnia, onde foi afundado como parte de um exercício naval.  
Localização da embarcação foi revelada décadas depois (Imagem: Ocean Infinity)

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Estrutura continua praticamente intacta no fundo do mar

Agora, a localização exata dos destroços do navio foi revelada. Isso foi possível graças ao trabalho da Ocean Infinity, uma empresa de pesquisa marinha, que usou três veículos submarinos autônomos (AUVs) para escanear as profundezas da costa dos EUA. 

Dados de sonar e ecobatímetro multifeixe, obtidos nessas expedições, revelaram que a embarcação “repousa” a 1.036 metros abaixo da superfície do mar, numa região chamada de Santuário Marinho Nacional de Cordell Bank, no norte da Califórnia. 

Vida marinha “tomou” antigo navio de guerra (Imagem: Ocean Infinity)

Segundo os pesquisadores, o “navio fantasma” está praticamente intacto no fundo do Pacífico. Além disso, ele se tornou um verdadeiro habitat para a vida marinha. Agora, este ecossistema será analisado pela da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA).