O asfalto é vastamente usado em nosso cotidiano: de estradas a ciclovias, passando por quadras de esportes e playground. No entanto, apesar de sua forte presença, ele pode levar à inalação de fumaça tóxica, principalmente, em locais com muita exposição solar – como é o caso do Brasil.

Para lidar com esse problema, pesquisadores da Universidade do Estado do Arizona desenvolveram um novo aglutinante asfáltico, chamado de AirDuo, capaz de reduzir a emissão de fumaça tóxica e aumentar a sustentabilidade.

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Diferentemente do asfalto tradicional, o AirDuo é composto por materiais de base biológica com baixo teor de carbono, o que o torna uma alternativa mais segura e sustentável, conforme noticiou o site da universidade.

A nova cola é composta por elementos como algas e biomassa florestal. Enquanto essas algas promovem um produto asfáltico melhorado, os resíduos de biomassa advêm de esforços na redução de incêndios na Califórnia e no norte do Arizona.

Com isso, a proposta sustentável e inovadora do AirDuo atua como um filtro de toxicidade para o produto geral de asfalto. Estudos mostraram uma redução de quase 70% nas emissões de fumaça tóxica quando o novo aglutinante foi usado. Além disso, esse produto tem a vantagem de ser usado não apenas em remendos, mas também em todos os produtos de pavimentação de asfalto.

Embora o AirDuo traga benefícios para toda a sociedade, uma das principais vantagens dele é reduzir os riscos à saúde entre os trabalhadores.

Afinal, atualmente, nos Estados Unidos, meio milhão de funcionários são expostos à fumaça de asfalto, que tem efeitos prejudiciais à saúde, como dor de cabeça, erupção cutânea, fadiga, irritação da garganta e dos olhos, tosse e câncer de pele.

Ainda com a patente pendente, o AirDuo foi testado em um remendo no pavimento da universidade, onde já recebeu feedback positivo dos usuários. O próximo passo da equipe de pesquisa é realizar projetos maiores no campus da universidade e, possivelmente, em outras cidades do Arizona.



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