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novo estudo identifica origem da doença de pele

Novas descobertas de um grupo de pesquisadores podem ajudar no desenvolvimento de tratamentos contra a psoríase. Os cientistas identificaram evidências sobre a origem da doença cutânea incurável não contagiosa.

Hormônio seria produzido de forma diferente

De acordo com o estudo, o hormônio hepcidina estaria na origem da psoríase. Ele é responsável pela quantidade de ferro absorvida pelo corpo humano.

Os pesquisadores explicam que pessoas sem a doença geram o hormônio apenas no fígado. No entanto, foi verificado que pacientes com a condição também apresentam a hepcidina na pele. A descoberta foi feita através de experimentos envolvendo camundongos. Os animais foram expostos à altos níveis de hepcidina e desenvolveram psoríase.

Origem da doença pode ter sido descoberta (Imagem: Irina Gulyayeva/Istockphoto)

Segundo a pesquisa, esse excesso hormonal fez com que a pele passe a produzir ferro em grandes quantidades. Assim, é observada uma superprodução de células da pele e uma abundância de neutrófilos, ambos ligados à doença crônica.

A conclusão dos cientistas é que a hepcidina pode ser um alvo para o desenvolvimento de novos tratamentos contra esta condição. As descobertas foram descritas em estudo publicado na revista Nature Communications.

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psoríase
No Brasil, a prevalência média da doença é de 1,3% (Imagem: Ternavskaia Olga Alibec/Shutterstock)

Existem oito tipos conhecidos de psoríase

  • Psoríase vulgar: é a forma mais conhecida da doença e caracterizada pelas escamas/placas secas, aderentes, prateadas ou acinzentadas que surgem no couro cabeludo, joelhos e cotovelos.
  • Psoríase invertida: lesões localizadas em áreas de dobras, como joelhos, cotovelos e couro cabeludo.
  • Psoríase gutata: lesões em formato de gotas tronco, braços e coxas, bem próximas aos ombros e quadril, associadas a infecções (mais frequentes em crianças e jovens adultos).
  • Psoríase eritrodérmica: é o tipo mais raro da doença e acomete todo o corpo com lesões, formando placas vermelhas que podem coçar ou arder constantemente.
  • Psoríase artropática: as lesões são doloridas, predominantes nas pontas dos dedos das mãos e dos pés ou nas grandes articulações, como a do joelho, e podem causar rigidez progressiva e até mesmo deformidades permanentes.
  • Psoríase ungueal: surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas principalmente nas unhas da mãos.
  • Psoríase pustulosa: aparecem bolhas com pus nos pés e nas mãos (forma localizada) ou espalhadas pelo corpo.
  • Psoríase palmo-plantar: as lesões aparecem como fissuras nas palmas das mãos e solas dos pés.