No Brasil, 392 mil pessoas morreram em decorrência de acidentes de trânsito entre 2010 e 2019. Isso representa aumento de 13,5% em comparação com a década anterior. Os dados constam de relatório divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em agosto de 2023 e também envolvem caminhões.
O número é expressivo e preocupante. Até porque ele não se limita ao nosso País: trata-se de realidade global. Tanto que cientistas suecos estão trabalhando em forma de tentar diminuir essas estatísticas.
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Pesquisadores da Chalmers University of Technology acreditam que a adoção de um tipo diferente de para-choque para caminhões pode reduzir as mortes no trânsito.
Dados levantados pela universidade apontam que os acidentes fatais entre veículos pesados de mercadorias e automóveis de passageiros são responsáveis por 14 a 16% de todas as mortes de ocupantes de carros, tanto na União Europeia (UE) como nos Estados Unidos.
Em mais de 90% dos acidentes de trânsito envolvendo veículos pesados, é a outra parte que morre, geralmente pessoas ocupando um veículo leve.
Isso acontece devido à diferença de tamanho dos dois. Além disso, as zonas de deformação nos carros nem sempre coincidem com as dos caminhões. Como resultado, a maioria da energia do impacto é absorvida pelo automóvel, ao ponto de os passageiros poderem ser esmagados.
Para-choque mais leve
- A estrutura foi projetada para espalhar e absorver a força do impacto entre os dois veículos;
- O para-choque é feito de tubos hexagonais de folha de alumínio dispostos em padrão de favo-de-mel.
- Segundo o New Atlas, em testes de colisão entre automóveis e caminhões em pista fechada realizados pela Administração Sueca de Transportes, constatou-se que a utilização da estrutura reduziu as deformações dos carros em 30 e 60%;
- Os pesquisadores afirmam que isso reduz consideravelmente o risco de morte ou de ferimentos graves dos ocupantes do veículo;
- Como bônus adicional, o caminhão em si ficou mais bem protegido contra danos nos sistemas de direção, travagem e suspensão;
- Você pode ver um dos testes de colisão no vídeo a seguir: