Incômodo ao urinar, sangue no xixi e dores na lateral do abdômen são alguns dos sintomas mais comuns em quem possui cálculos renais: pequenos cristais, ou pedras, que se formam em um dos rins e podem causar problemas seríssimos de saúde.
A seguir, confira algumas informações que detalham sobre o conceito de cálculos renais, como essas pedras se formam e quais as dicas para prevenir a formação desses cristais.
O que são cálculos renais e como se formam?
Popularmente conhecidos como “pedra nos rins”, os cálculos renais são pequenos cristais que se formam no interior de um dos rins humanos. A formação dessas pedras decorre do acúmulo excessivo de algumas substâncias químicas que, quando não diluídas corretamente e excretadas, acabam cristalizando. De forma geral, tem a ver com o consumo exagerado de alguns alimentos e da pouca ingestão de água.
A água é extremamente importante para manter o nosso corpo saudável: não é à toa que ela desempenha diferentes funções. Dentre elas, a ingestão diária de água ajuda a diluir diferentes tipos de substâncias que são liberadas no corpo após o consumo dos alimentos. Contudo, quando uma pessoa ingere pouca água e tem uma dieta rica em determinadas substâncias, é difícil diluí-las e seu acúmulo gera a cristalização. Calma, vamos explicar melhor.
Dietas ricas em proteínas de origem animal podem aumentar a concentração de ácido úrico no corpo, o que favorece o aumento do pH da urina como um todo, deixando o xixi ácido. Então, quando você não faz a ingestão indicada de água, esse pH dificilmente vai conseguir se balancear sozinho e todos esses fatores favorecem a cristalização do ácido úrico, que vira uma ou mais pedras.
Para além disso, também podemos citar outras substâncias, como o consumo excessivo de sódio: ele se acumula na urina, a pouquíssima quantidade de água presente não consegue dar conta, e os cálculos renais surgem. Assim, fica claro que reduzir a ingestão de água e aumentar o consumo de determinados alimentos favorece a formação de pedras nos rins.
Apesar dos exemplos citados, há muitas outras substâncias, alimentos e até micro-organismos (como bactérias) que favorecem o desenvolvimento dos cálculos. Embora não pareça, a pedra nos rins é um problema com várias complexidades.
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Mas isso não é tudo: uma vez que os cálculos são formados, eles podem viajar para outros órgãos. Isso quer dizer que uma pedra gerada no rim pode facilmente migrar para a sua bexiga, por exemplo. Alguns dos sintomas clássicos incluem: febre, dores na lateral do abdômen, dor ao fazer xixi, urina com sangue e muito mais.
O tamanho das pedras e a frequência com que se formam é sempre diferente: as dimensões variam de milímetros a centímetros, e a frequência varia de acordo com a genética e com o cuidado com a saúde do corpo.
Dentre as formas de tratamento, é possível dizer que algumas pessoas conseguem expelir os cálculos naturalmente pelo xixi — com ou sem o uso de medicamentos, ou com determinados procedimentos médicos. Do contrário, é necessário realizar algum procedimento mais ou menos invasivo, como cirurgias, o que varia de acordo com a localização, quantidade de pedras, e com o tamanho dos cálculos.
Caso o diagnóstico tenha concluído a presença de uma ou mais pedras em algum dos seus órgãos, é importantíssimo iniciar o tratamento médico de forma imediata. Aqueles que ignoram os cálculos não apenas podem sofrer com muita dor, mas também podem correr o risco de perder um dos rins durante casos extremamente graves.
Apesar de horrível, os cálculos renais podem ser prevenidos: basta ingerir a quantidade de água indicada pelos médicos, que costuma ser um pouco mais de 2 litros por dia, e tomar cuidado para não exagerar no consumo dos alimentos (principalmente naqueles de origem animal e que contém muito sódio).