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Petrobras tem queda de 33,8% no lucro líquido em 2023

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  • Lucro líquido da Petrobras cai 33,8% em 2023

  • 3R quer acelerar análise de fusão com PetroRecôncavo

  • Vestas acha que turbinas devem parar de crescer

  • Brasil chega a 200 GW de energia elétrica centralizada

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A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 124,6 bilhões em 2023, uma queda de 33,8% em relação aos R$ 188,3 bilhões ano anterior. O resultado foi puxado pela redução da receita de vendas e pelo aumento nas despesas operacionais.

A receita total do ano foi de R$ 511,9 bilhões, uma queda de 20,2% – em linha com a redução do preço do Brent (-18,4%) e dos derivados no mercado interno (-20,1%).

  • Houve queda na receita com as vendas de diesel (22,1%), gasolina (14,2%), GLP (33,5%) e QAV (10,4%);
  • Também caiu a arrecadação com vendas de petróleo (31%) e gás natural (28,9%).

As despesas operacionais subiram 92,3%, de R$ 41,1 bilhões para R$ 79,1 bilhões, motivadas principalmente por:

  • Despesas tributárias: imposto sobre exportação de petróleo de março a junho de 2023;
  • Despesas com impairment: atualização das premissas econômicas, portfólio de projetos e estimativas de volumes de reserva;
  • Outras despesas operacionais: acordos de coparticipação nos campos de Sépia e Atapu, parcela adicional de 5% do excedente da cessão onerosa de Búzios e aumento nas despesas com abandono de áreas, entre outros.

Os investimentos somaram US$ 12,7 bilhões, alta de 28,7% em relação a 2022, especialmente pelos novos sistemas de produção de Búzios e a revitalização de Marlim, além de paradas programadas no refino.

Os dividendos definidos pelo conselho de administração foram de R$ 14,2 bilhões no quarto trimestre. A proposta deve ser votada pela Assembleia Geral Ordinária (AGO), prevista para 25 de abril.

  • Caso o valor seja aprovado, os dividendos totais de 2023, considerando os dividendos antecipados pela companhia ao longo do exercício, somarão R$ 72,4 bilhões.
  • Segundo o Valor, a estatal não pagará dividendos extraordinários, o que provocou uma queda de 10% nas ADRs na Bolsa de Nova York.


Petróleo estável. Os contratos futuros de petróleo fecharam sem direção nesta quinta-feira (7/3) com sinais mistos do FED sobre o corte de juros e divulgação de dados econômicos da China.

– O barril do petróleo Brent para maio fechou estável, a US$ 82,96. O WTI para abril teve queda de 0,25%, para US$ 78,93.

Hess revisa cronograma de acordo com Chevron. Após a ExxonMobil iniciar arbitragem na Guiana, a empresa anunciou que está revendo o cronograma do acordo de venda para a Chevron, avaliado em US$ 53 bilhões, informa a Reuters.

3R acelera análise de fusão com PetroRecôncavo. O diretor financeiro Rodrigo Pizarro disse que a operação “faz sentido”, que as duas empresas estão em análise, e que é importante acelerar o processo para evitar eventuais efeitos sobre os planos em execução.

União paga royalties ao Espírito Santo. Após 11 anos de processo, o governo federal chegou a um acordo com o governo capixaba para pagar mais de R$ 1 bilhão em royalties de petróleo, corrigido, relativo ao valor pago a mais pelo estado em 2003, quando quitou a antecipação dos recursos de royalties de petróleo e gás natural.

Brasil importa menos diesel. Volume comprado do exterior caiu 16,8% em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, em função do aumento da oferta interna e da mistura de biodiesel, segundo a consultoria StoneX.

– Principal fornecedora, a Rússia forneceu 62% dos 869 milhões de litros de diesel importadores, seguida por Emirados Árabes Unidos (30%) e Estados Unidos (8%).


Diálogos da Transição. O Ministério de Minas e Energia e o BNDES lançaram o cronograma de operação do Fundo de Investimentos em Minerais Estratégicos no Brasil, que vai disponibilizar R$ 1 bilhão para projetos de exploração mineral que atendam a cadeia produtiva da transição energética e de fertilizantes. Veja os detalhes

Opinião: A ambição que nos faz Mover Programa Mover pretende estimular investimento e produtividade no Brasil, de olho nas oportunidades globais ligadas à descarbonização, escrevem Luis Henrique Costa, Márcio Pereira e Tatiana Dratovsky Sister.

Marina fala sobre greve do Ibama. A ministra do Meio Ambiente disse que há um “esforço muito grande” nas negociações e que os servidores “têm consciência” das responsabilidades, mas não há prazo para o fim da paralisação.

Vestas não quer aerogeradores maiores. A corrida por turbinas eólicas cada vez maiores não é sustentável para a indústria e a Vestas não vai continuar aumentando o tamanho de seus equipamentos, afirmou o CTO da Vestas, Anders Nielsen, à Folha.

Brasil chega a 200 GW de energia centralizada. A marca foi alcançada nesta quinta-feira (7/3) com a entrada em operação da usina fotovoltaica Boa Sorte I (44 MW), em Paracatu, Minas Gerais. Há ainda 27,7 GW de geração distribuída.

Taesa desiste do leilão de transmissão. Alta concorrência e limite de endividamento fizeram a empresa desistir de participar do próximo leilão previsto para 28 de março, afirmou o CEO Rinaldo Pecchio Júnior ao Valor.

Privatização da Emae atrai geradoras. Âmbar, EDF, Auren, CPFL e CTG têm interesse em comprar a Emae, empresa de saneamento de São Paulo que deve ir a leilão em 10 de abril, informa o Estadão. Principal ativo é a hidrelétrica Henry Borden (889 MW), com contrato até janeiro de 2043.

CMSE reduz fluxo de hidrelétricas. O Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico determinou a redução da saída de águas das usinas Jupiá e Porto Primavera, no Rio Paraná, para preservar os reservatórios.


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