Um projeto desenvolvido pela Universidade de São Paulo (USP) visa a inclusão de pessoas com deficiência. Iniciada no mês de agosto, a iniciativa pretende melhorar o dia-a-dia de usuários com deficiência intelectual e/ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de doenças raras, através da utilização de realidade virtual.
Minimizando os riscos nos deslocamentos reais dos usuários
- Uma das atividades propostas no projeto é levar os usuários a passeios pela cidade de São Paulo.
- Isso permite a visitação de locais como museus e pontos turísticos, utilizando sempre o transporte público.
- Trata-se de uma ação que visa proporcionar e incentivar a autonomia dos pacientes, que são sempre acompanhados por monitores.
- Mas em função das limitações motoras dos participantes, os pesquisadores decidiram criar um sistema de realidade virtual que visa minimizar os riscos nos deslocamentos reais dos usuários.
- As informações são do Jornal da USP.
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Sistema de realidade virtual conta com alto grau de realismo e imersão
Foi desenvolvido um ambiente virtual que simula o trajeto até a estação do metrô Santa Cruz, na Vila Mariana, na capital paulista. Nas paredes do espaço estão desenhos com elementos das ruas de São Paulo, com placas de sinalização e estação do metrô.
Os pesquisadores ainda desenvolveram óculos 3D dotados de softwares que reproduzem um alto grau de realismo e imersão. Os dispositivos permitem que os participantes passem pelos treinamentos durante o “trajeto virtual”.
Os óculos ainda possuem um sistema de pontuação em formato de game. Quanto mais acertos no trajeto o usuário consegue ter, maior será a sua pontuação. Esta experiência lúdica complementa outras terapias, deixando o aprendizado mais rápido e divertido, além de auxiliar na autonomia e na independência do usuário.