No ano passado, arqueólogos localizaram uma tumba de 2.200 anos decorada com murais impressionantes, incluindo pinturas de um cão de três cabeças, centauros e outras criaturas. Além disso, encontraram restos mortais no local. O problema é que até hoje eles não conseguiram decifrar quem foi enterrado ali.
- Conhecida como Tumba de Cérbero, a estrutura fica perto de uma antiga necrópole da época romana, na atual Itália.
- Dentro dela, estava um esqueleto enterrado de costas.
- Ele estava cercado por vários bens funerários, incluindo potes de pomada e uma ferramenta de higiene pessoal romana usada para raspar a sujeira, o suor e o óleo antes que uma pessoa se banhasse.
- O excelente estado de conservação dos ossos impressionou a equipe responsável pela descoberta.
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Exame de DNA pode decifrar mistério
Nos últimos meses, pesquisadores de diversas áreas estão tentando decifrar mais sobre o indivíduo. A principal teoria é que ele tenha sido o “progenitor da família para a qual o mausoléu foi construído”.
Amostras antigas de pólen da tumba sugerem que o falecido foi tratado com cremes contendo absinto, bem como Chenopodium, um gênero de plantas herbáceas com flores também chamadas de goosefoot. Os arqueólogos ainda aguardam os resultados do DNA, que podem revelar sua ancestralidade.
De acordo com declaração emitida pelo Ministério da Cultura da Itália, “o Túmulo de Cérbero continua a fornecer informações preciosas sobre o território flegrato”. Este local é um grande campo vulcânico localizado perto da antiga cidade de Liternum.
As informações obtidas na tumba estão “expandindo o conhecimento do passado e oferecendo oportunidades para pesquisas de natureza multidisciplinar”, concluíram os pesquisadores.