Após o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) iniciar um processo antitruste contra a Apple, consumidores do país aproveitaram a deixa para também reclamar sobre os preços abusivos da big tech. Conforme relatado pela Reuters, usuários abriram três ações coletivas contra a companhia alegando que ela inflou o custo de seus produtos, como do iPhone, por meio de conduta anticompetitiva, prejudicando o consumidor final.
O que você precisa saber:
- As ações judiciais representam milhões de consumidores e refletem as alegações do DOJ;
- Para o órgão, que anunciou a abertura oficial do processo contra a big tech este mês, a Apple violou a lei antitruste dos EUA ao suprimir a tecnologia para aplicativos de mensagens, carteiras digitais e outros itens que teriam aumentado a concorrência no mercado de smartphones;
- A Apple chegou a se reunir com o DOJ em fevereiro na tentativa de se defender e impedir o processo;
- Este é o terceiro processo do Departamento de Justiça contra a Apple em 14 anos, mas o primeiro com violações antitruste;
- A Apple nega todas as acusações do órgão governamental.
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Essas não são, no entanto, as únicas ações coletivas que a Apple enfrenta. Em fevereiro, um juiz dos EUA também permitiu que outro processo coletivo contra a empresa fosse adiante. Também baseado em violações antitruste, a ação acusa a Apple de monopolizar o mercado de aplicativos para iPhone ao proibir compras fora da App Store.
Colecionando processos?
E não para por aí. Na Europa, a marca da maçã também tem muitos desafios: a Apple está sendo processada pela Epic Games por “dificultar” os negócios dos rivais em sua loja de apps. A ação recebeu recentemente o reforço da Meta, Microsoft, X e Match, que se uniram à reclamante dona do Fortnite.
Além disso, a big tech de Cupertino também virou alvo da primeira investigação da UE sob a Lei de Mercados Digitais (DMA), em vigor desde o início deste mês. Saiba mais aqui!