A tragédia no Rio Grande Sul continua provocando enchentes e afetando centenas de municípios. Agora, o problema também começou a afetar a cadeia de suprimentos da indústria automotiva. Fornecedores do estado gaúcho não estão conseguindo produzir peças para empresas como a Volkswagen, por exemplo.
Por precaução, a montadora optou por suspender a produção nas três plantas em São Paulo (São Bernardo do Campo, São Carlos e Taubaté) caso os efeitos do desastre continuem.
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Volkswagen deve suspender produção em maio
- “Em função das fortes chuvas que acometem o estado do Rio Grande do Sul e o povo gaúcho, alguns fornecedores de peças da Volkswagen do Brasil, com fábricas instaladas no estado, estão impossibilitados de produzir nesse momento“, diz o comunicado divulgado pela empresa.
- Segundo as informações da VW, as férias coletivas foram protocolados por prevenção. Se os efeitos da catástrofe climática no RS continuarem, as férias começam a valer a partir de 20 de maio.
- Trabalhadores de São Bernardo do Campo e Taubaté terão 10 dias de férias. Para São Carlos, responsável pela manufatura de motores, a paralisação será de 11 dias.
- Por ora, a decisão não afeta as atividades na fábrica em São José dos Pinhais, no Paraná: “A fábrica de São José dos Pinhais, neste momento, seguirá produzindo normalmente“, acrescenta a VW.
Quais veículos serão afetados pela paralisação?
A decisão só não vai influenciar na fabricação do SUV T-Cross, que acontece na planta do Paraná. Já a montagem motores, em São Carlos (SP), do Polo, Virtus, Nivus e Saveiro serão diretamente afetados.
Outras montadoras acompanharam a decisão
A General Motors (GM) também suspendeu a produção em Gravataí (RS) até 17 de maio pelo mesmo motivo. Funcionários da empresa também foram afetados pelas enchentes no estado. A Stellantis acompanhou as empresas paralisando a produção em Córdoba, na Argentina.