O Zoom planeja lançar, no próximo ano, um novo recurso que transforma vídeos gravados pelos usuários em avatares digitais fotorrealistas animados por inteligência artificial.
Durante a conferência anual de desenvolvimento da empresa, a diretora de produtos, Smita Hashim, explicou que os usuários poderão gravar um clipe de si e, em seguida, gerar um clone digital que fala o que for digitado em um roteiro, com áudio sincronizado aos movimentos labiais do avatar.
Os avatares visam facilitar a comunicação assíncrona e aumentar a produtividade, permitindo que os usuários criem vídeos de forma mais rápida e eficiente. No entanto, essa tecnologia também levanta preocupações sobre a criação de deepfakes.
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Embora outras empresas tenham implementado salvaguardas rigorosas para prevenir abusos, o Zoom não detalhou suas medidas de segurança, apenas mencionou que está desenvolvendo “numerosas salvaguardas”, como autenticação avançada e marca d’água.
- Esse lançamento ocorre em um contexto em que deepfakes estão se tornando comuns nas redes sociais, dificultando a distinção entre informações verdadeiras e falsas.
- Com casos de deepfakes envolvendo figuras públicas e o uso de tecnologias de clonagem digital para fraudes, a necessidade de regulamentação se torna evidente.
- Enquanto os avatares do Zoom estão previstos para serem lançados no primeiro semestre de 2025 como parte de um serviço premium, a eficácia das medidas de segurança adotadas pelo Zoom ainda não é clara, e esforços regulatórios estão em andamento para abordar a questão dos deepfakes nos EUA.